Adriana Esteves: “Não acho que toda mulher tem que ser mãe”
A primeira semana de “Babilônia” chegou chegando (leia aqui a crítica) num poderoso cabo de guerra. Em uma das pontas, Beatriz, personagem poderosa de Gloria Pires. De outro, Inês, a invejosa fanática que persegue e sonha em se tornar tudo que a tal “amiga” representa.
Adriana Esteves, intérprete da vilã sofredora, está tomando conta do recado com maestria. Toda a obsessão de Inês por Beatriz tem raiz num segredo da época da adolescência das personagens. A vida só alimentou o ódio da mulher, já que ela não se casou com um ricaço, não tem o melhor apartamento do mundo e é uma frustrada profissionalmente.
Para fechar o pacote, a relação dela com a filha, Alice (Sophie Charlotte), segue no mesmo tom infernal que rege os diálogos de Inês com qualquer pessoa. “Ela quer que a filha seja rica. A relação das duas é bem conflitante. Ela é péssima mãe, sem cuidado, carinho, zelo. Não tem o menor talento pra maternidade. Eu, Adriana, não acho que toda mulher tem que ser mãe”, afirmou.
Adriana ainda relembrou uma história do passado e disse saber bem o que é fanatismo. “Já tive fã assim (fanático). Um caso que posso contar… Bom, uma vez fiz uma peça e durante toda a temporada um homem sentava todos os dias na plateia com um buquê de rosas e nunca me entregava, ou pedia pra alguém me entregar. Todo dia ele estava ali. Até que a produção achou melhor chamá-lo pra conversar, ele se intimidou e não voltou mais”, contou.
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